quarta-feira, novembro 26, 2008
sábado, novembro 15, 2008
ACORDEM POR FAVOR ACORDEM...
Torna-se assustador a realidade que estão a construir perante a nossa frente e nós continuamos impavidos e serenos a sorrir e achar que tudo está bem e que tudo vai acabar bem.... é preciso acordar e ver... assim deixo aqui alguns alertas:
"Jerónimo de Sousa fez o alerta durante a audição pública sobre este assunto que o seu partido promoveu na Junta de Freguesia de Massarelos, no Porto, na qual esteve presente também Ilda Figueiredo, deputada comunista no Parlamento Europeu.Foi aliás Ilda Figueiredo quem começou por fazer uma exposição sobre o projecto do Conselho Europeu, aprovado com a abstenção de Portugal e apenas dois votos contra, da Espanha e da Grécia.Segundo disse, o projecto alarga a jornada média semanal para as 60 horas, em vez das 48 horas fixadas pela actual directiva, de 1993. Em alguns casos, referiu Ilda Figueiredo, a semana de trabalho pode chegar mesmo às 65 horas.Outro ponto negativo do projecto prende-se com a criação de um novo conceito de «período inactivo do tempo de permanência ou tempo de pausa, ou de espera, que não seria contabilizado como tempo de trabalho e, portanto, não pago», frisou Jerónimo de Sousa.Ilda Figueiredo explicou que o grupo político a que pertence, no PE, recusa este projecto, mas outros grupos, maioritários, entenderam fazer «uma contraproposta que rejeita os aspectos mais gravosos». Um deles é a criação de um «tempo inactivo que não conta para nada, nem para o salário», e que hoje não existe, pelo menos legalmente.O resultado disto, garantiu, é que os trabalhadores «podem perder parte do seu salário».O presidente do Sindicato da Construção, Albano Ribeiro, fez contas e concluiu que os operários da construção civil podem perder mais de 100 euros por mês.«Estão em causa direitos conquistados pelos trabalhadores, em duras lutas, ao longo de dezenas de anos e, nalguns casos, de mais de um século», aponta Jerónimo de Sousa, concluindo que «o objectivo central é desvalorizar o trabalho, aumentar a exploração e possibilitar mais ganhos ao patronato».Ilda Figueiredo reforça dizendo que «tudo isto é gravíssimo», acrescentando que «é preciso mobilizar toda a gente para lutar» contra um projecto que em breve será votado pelo PE, onde o grupo do Partido Popular Europeu tem a maioria dos deputados.A deputada comunista defende a realização «de uma grade campanha» até ao dia da votação, por exemplo, «para que o Governo português mude a sua posição, de abstenção para uma rejeição».«Como nós dizemos, lá se fazem, cá se pagam», frisou Ilda Figueiredo, para sublinhar a importância da intervenção política no PE. «Podemos travar isto, mas a luta vai ser dura», acrescentou, lembrando que «o projecto não tem ainda qualquer valor jurídico».«Saber que o Governo Português não se opôs a tais propostas é algo que merece o nosso veemente protesto e repúdio», realçou Jerónimo de Sousa, na intervenção com que encerrou esta audição pública.O secretário-geral do PCP defende que não se deve mexer no limite máximo das 48 horas, preconizando «caminhar para a diminuição desse tempo máximo de trabalho semanal». «Num momento de crise e desemprego, o que se impõe é a redução progressiva da jornada de trabalho, sem perda de salários, visando a criação de mais empregos com direitos», advogou.Jerónimo de Sousa aproveitou o ensejo para desferir mais um ataque ao PS e ao governo por causa da sua política laboral. A revisão do Código de Trabalho «é o resultado de uma desprezível fraude política», resumiu.
OU ACORDAMOS AGORA, OU VAMOS REGRESSAR À ÉPOCA DA INDUSTRIALIZAÇÃO EM QUE O SER HUMANO ERA TRATADO PIOR QUE UM ANIMAL...
"Jerónimo de Sousa fez o alerta durante a audição pública sobre este assunto que o seu partido promoveu na Junta de Freguesia de Massarelos, no Porto, na qual esteve presente também Ilda Figueiredo, deputada comunista no Parlamento Europeu.Foi aliás Ilda Figueiredo quem começou por fazer uma exposição sobre o projecto do Conselho Europeu, aprovado com a abstenção de Portugal e apenas dois votos contra, da Espanha e da Grécia.Segundo disse, o projecto alarga a jornada média semanal para as 60 horas, em vez das 48 horas fixadas pela actual directiva, de 1993. Em alguns casos, referiu Ilda Figueiredo, a semana de trabalho pode chegar mesmo às 65 horas.Outro ponto negativo do projecto prende-se com a criação de um novo conceito de «período inactivo do tempo de permanência ou tempo de pausa, ou de espera, que não seria contabilizado como tempo de trabalho e, portanto, não pago», frisou Jerónimo de Sousa.Ilda Figueiredo explicou que o grupo político a que pertence, no PE, recusa este projecto, mas outros grupos, maioritários, entenderam fazer «uma contraproposta que rejeita os aspectos mais gravosos». Um deles é a criação de um «tempo inactivo que não conta para nada, nem para o salário», e que hoje não existe, pelo menos legalmente.O resultado disto, garantiu, é que os trabalhadores «podem perder parte do seu salário».O presidente do Sindicato da Construção, Albano Ribeiro, fez contas e concluiu que os operários da construção civil podem perder mais de 100 euros por mês.«Estão em causa direitos conquistados pelos trabalhadores, em duras lutas, ao longo de dezenas de anos e, nalguns casos, de mais de um século», aponta Jerónimo de Sousa, concluindo que «o objectivo central é desvalorizar o trabalho, aumentar a exploração e possibilitar mais ganhos ao patronato».Ilda Figueiredo reforça dizendo que «tudo isto é gravíssimo», acrescentando que «é preciso mobilizar toda a gente para lutar» contra um projecto que em breve será votado pelo PE, onde o grupo do Partido Popular Europeu tem a maioria dos deputados.A deputada comunista defende a realização «de uma grade campanha» até ao dia da votação, por exemplo, «para que o Governo português mude a sua posição, de abstenção para uma rejeição».«Como nós dizemos, lá se fazem, cá se pagam», frisou Ilda Figueiredo, para sublinhar a importância da intervenção política no PE. «Podemos travar isto, mas a luta vai ser dura», acrescentou, lembrando que «o projecto não tem ainda qualquer valor jurídico».«Saber que o Governo Português não se opôs a tais propostas é algo que merece o nosso veemente protesto e repúdio», realçou Jerónimo de Sousa, na intervenção com que encerrou esta audição pública.O secretário-geral do PCP defende que não se deve mexer no limite máximo das 48 horas, preconizando «caminhar para a diminuição desse tempo máximo de trabalho semanal». «Num momento de crise e desemprego, o que se impõe é a redução progressiva da jornada de trabalho, sem perda de salários, visando a criação de mais empregos com direitos», advogou.Jerónimo de Sousa aproveitou o ensejo para desferir mais um ataque ao PS e ao governo por causa da sua política laboral. A revisão do Código de Trabalho «é o resultado de uma desprezível fraude política», resumiu.
OU ACORDAMOS AGORA, OU VAMOS REGRESSAR À ÉPOCA DA INDUSTRIALIZAÇÃO EM QUE O SER HUMANO ERA TRATADO PIOR QUE UM ANIMAL...
sexta-feira, novembro 14, 2008
segunda-feira, novembro 10, 2008
Nouvelle vague- in a manner of speaking ...
não sei se por ser a minha preferida por ser a que melhor me define ou nos define...talvez porque foi a mais sentida e mais emotiva na noite de sexta...talvez por ter sido a primeira que partilhámos à algum tempo atrás...não consigo impedir que as lágrimas corram, juntamente com o sorriso que me rasga a pele e com um fechar de olhos o teu sorriso que me invade a alma...
sábado, novembro 08, 2008
...
Estas duas semanas o sentimento tem sido este, (obrigada Juliette):
"Hoje
É um daqueles dias tão de merda, em que me sinto tão cansada e tão saturada que estava capaz de chorar a ver a maior comédia do mundo, ou o filme mais parvo do mundo. Ou o Telejornal. Ou o anúncio da Cif."
Estou cansada de me iludir comigo mesma e de acreditar sempre que "Desta vez é que é..."
"Hoje
É um daqueles dias tão de merda, em que me sinto tão cansada e tão saturada que estava capaz de chorar a ver a maior comédia do mundo, ou o filme mais parvo do mundo. Ou o Telejornal. Ou o anúncio da Cif."
Estou cansada de me iludir comigo mesma e de acreditar sempre que "Desta vez é que é..."